quinta-feira, 16 de julho de 2009

A macaca tá solta!


Domingo (05) arrombaram a casa e levaram meu play 2, mais de 50 dvds piratas e 300 contos. Essa perda material, diga-se de passagem, foi só minha e é relativamente "quase nada". Ainda tem a da "maninha", que prefiro nem comentar pra não tornar esse texto estilo drama mexicano. Sexta (10), fogo! Isso mesmo. Já não bastasse o susto de ver a casa toda revirada por um ser indigno do próprio codinome ladrão, a casa só não se acabou em cinzas porque meu cunhado não demorou mais de vinte minutos pra voltar.

Alguns falaram que era macumba, outros que era falta de Deus em nossas vidas. Teve até gente indicando benzedor não sei das quantas pra dar um "passe" nos moradores da casa. E eu me divirto! Afinal, já tô acostumada com mudanças bruscas. Na hora bate uma tristeza, devido as perdas materiais, mas depois vem a sensação de "Ufa, ainda bem que estamos vivos!". Minha família é parece a Adams, que a cada acontecimento trágico, se reúne para rir. No pós-roubo todos os amigos por perto pra contar piada, e no pós-incêndio, noitada de pizza e no outro dia churrascada para alimentar o multirão da limpeza.

Juro que tô com receio de programar meu próximo final de semana. Sei lá, de repente um objeto voador não identificado pousa no quintal e resolve me levar. Lá vai eu sentir saudade de todo mundo. Porém, só vai somar com o tanto de experiência vivida, pois como já disse, tô me tornando "Phd em Mudanças Bruscas", dessa escola aí, chamada vida.

Sem sarcasmo algum, eu quero é rir de tudo isso, como já tenho feito. Pois apesar da macaca solta, minhas pernas estão intactas.

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