quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca....
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.

Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...

Luiz Fernando Veríssimo

terça-feira, 4 de maio de 2010

Miss Imperfeita


Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes... Sou a Miss Imperfeita, muito prazer! A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou. Trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo à toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa. Tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.Tempo para fazer tudo.Tempo para dançar sozinha na sala.Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias! Cinco dias!

Tempo para uma massagem.Tempo para ver a novela.Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores e descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (
ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante"


Martha Medeiros - Jornalista e escritora

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vale a pena ler!


Você anda desanimado com algumas coisas que acontecem no seu dia-a-dia? Tá que nem eu... meio cansada de toda vez a mesma coisa. "De novo" e "outra vez" fazem parte da sua rotina?
Então, seria bom ler esse artigo do jornal O Estado de São Paulo.
Sempre odiei rotina. Todos que me cercam sabem disso. E por mais que seja inevitável vivenciar uma, lendo esse texto, pude perceber que eu mesma contribuo para viver assim.
O pior é, quando você tem ao lado pessoas que vêem a rotina como algo gostoso de se viver... Credo. Eu sou muito mais que isso...



A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS

Por Airton Luiz Mendonça




O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos..

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.


Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.


Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.


Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.


Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.


Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.


Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA.


A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:


M & M (Mude e Marque).


Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).


Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.


Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.


Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. . em outras palavras...
V-I-V-A. !!!


Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di fE rEn tEs !


CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE... V I V A !!!

quarta-feira, 24 de março de 2010


Há algumas semanas participei de uma entrevista de estágio e me foi pedido uma redação, onde eu falasse sobre o porquê eu devo ocupar tal vaga. Pensei em falar sobre minhas qualidades. Mas enrolei, enrolei, enrolei... Até falei sobre algumas, mas finalizei com a seguinte frase: "Antes de tudo, existem dois adjetivos em mim que me instigam sempre: curiosidade e vontade aprender. Com eles eu sei que vou além e quero sempre mais e melhor".

Concorrer a uma vaga nunca é confortável. Você fica imaginando "Será que tô bem vestida?", "Vão reparar na minha unha roída?", "E se ele mandar eu fazer algo que não domino ou não sei?". Sempre dá aquele friozinho na barriga. Lógico que isso faz parte do cotidiano de quem estuda, busca uma vida melhor e não é filho de pai rico (e empresário), ou ganhou na Mega Sena. Agora, tem coisas que só acontecem em Santarém (lê-se: cidades pequenas). Por exemplo: ir numa entrevista de estágio e encontrar toda a sua turma. Quando vim morar aqui pensei que seria menos concorrido o destaque profissional, devido o porte da cidade. Mas com o tempo percebi que não é bem assim. Você precisa se doar muito mais, pois seus defeitos ficam mais visíveis a olho nú, muito mais que seus adjetivos, principalmente aqueles que ainda estão sendo construídos.

Não é difícil de isso acontecer por aí, mas imaginem São Paulo com dez milhões de habitantes, ou melhor e mais perto, Belém, com mais de um milhão; uma cidade com mais de cinco faculdades com o curso de jornalismo, que devem somar centenas de alunos, e então você chega para a entrevista e metade da sua sala estará concorrendo àquela vaga. Imaginou? Isso só aconteceria se sua faculdade abrigasse os melhores alunos da cidade.

Mas em Santarém, isso aconteceu. Duas faculdades e pouquíssimas turmas; ainda bem, pelo menos assim sobram vagas. Certo? Nem tanto... Como já citei, você precisa se doar muito mais. Além de não sobrarem vagas, aqui todos se conhecem. Sem precisar consultar redes sociais, o mais fácil e viável de cidades como Santarém é sair perguntando sobre como fulano se porta perante as aulas. E aí fica aquele receio: Eu devo manter uma postura correta sempre, inclusive perante a sociedade? E minhas fulgas para a liberdade? E os passeios em bares com amigas bêbadas? Hum... penso que coisas como estas fazem parte de fases, mas não deixam de ser boas de se aproveitar. Vez ou outra me bate uma saudade... E olha que ainda vou fazer 24 anos (na próxima sexta, diga-se de passagem).

Achei esse fato engraçado. Colegas de turma disputam vagas juntos. Geralmente, nas turmas de faculdades poucos se salvam. E quando as turmas são poucas, a mão de obra fica escassa, tornando a seleção bem mais delicada. Talvez seja por isso a pesquisa profissional informal.

No nosso caso, a turma está em pouca quantidade. Perdemos para administração, pedagogia, turismo, etc. Mas em qualidade, garanto que boa parte da turma se destaca. Seja lá em que ramo: foto, vídeo, produção, assessoria e milhares de direções que o jornalismo nos permite seguir.

Eu só sei que tô de dedo cruzado. Experiências novas por aí, se Deus quiser.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Abrindo o livro.


Eu sempre digo que a curiosidade me leva além.

Morro de medo, mas tô lá olhando a briga violenta dos vizinhos ou o assalto à mão armada da menina que esperava no ponto de ônibus. Pra quem já foi assaltada seis vezes morando em Belém isso faz parte do aprendizado...
Isso tudo é só pra tornar público um fato que aconteceu comigo dias atrás.

Nas vésperas do final do ano, no salão de beleza, eu ouvia sem muita atenção a conversa da manicure com a cliente. Atentei quando ela falou: "Ela nunca erra! Final do ano passado eu fui lá e ela disse que meu marido ia operar, ele operou. Depois falou que eu ia engravidar, engravidei. E por fim, disse que eu ia viajar pra um lugar longe, e num é que acabei de voltar de Londres menina!".

A tal "ela" é uma vidente que joga cartas, por sinal, muito conhecida na cidade. E eu, curiosa toda, me meti na conversa e fiz logo um monte de perguntas.

Sempre tive vontade de ir num lugar desses. Se pudesse tomar uma pílula da invisibilidade eu iria passar um dia e uma noite num presídio, num hospício e num lugar desses, que mulheres lêem cartas. Queria o dia todo só pra saber se elas dizem a mesma coisa pra todo mundo.

Desconfiaças à parte, lá foi a Luana. Morrendo de medo de encontrar um terreiro de macumba ou uma casa toda enfeitada de santos estranhos e velas coloridas. Pra minha sorte não, até porque eu não sei até onde vai a minha coragem.

Sentei e esperei minha vez. Pensei em desistir três vezes. "Eu não posso deixar isso me dominar. Eu tô aqui por pura curiosidade!".

Quando começou fui logo dizendo que não queria saber de morte, de desgraça e que estava ali por estar vivendo uma fase de decisões (lógico que eu não ia subestimar a atividade da pessoa). No começo eu estava apreensiva, com medo de ser verdade as coisas que eu não queria que fosse. Depois relaxei. Foram 40 minutos de "consulta" e pra falar a verdade não lembro nem da metade do que a vidente disse.

Além do que ouvi que considero particular, penso que é comum rolar nesses jogos de cartas assuntos do tipo que você e seu namorado irão ter uma briga muito feia e consequentemente se separarão, que alguém vai morrer, que você vai viajar para um lugar longe (Pimba! A mesma viagem para Londres, será?), que alguém da sua família vai passar por uma cirugia, que vocês tem que cuidar do estômago ou de qualquer outro órgão, que você tem que abrir o olho para uma amiga que não é muito sua amiga e por aí vai... Na prática toda mulher vive isso no seu dia-a-dia.

De duas, uma: ou você deixa pra lá o que ouviu e leva tudo como brincadeira, ou começa a tomar decisões e atitudes que possam mudar o que foi dito. Particularmente, eu não duvido de nada, mas também prefiro não acreditar fielmente e me tornar escrava das palavras. Se isso mudou algo na minha vida? Não, nem um pouco.

E mais uma vez, a curiosidade me fez conhecer algo novo.

Daqui há um tempo, irei contar sobre experiências vividas lá pelas bandas do Pacífico.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Não basta tentar...

Sabe aquelas promoções da internet, que nunca ninguém acredita? Pois eu acreditei. E tô participando de uma. Quem sabe assim, realizo meu sonho.
Um site de intercâmbio, www.ci.com.br e a multishow www.multishow.com estão abrindo concurso para concorrer a 4 vagas de intercâmbio. Cada um, irá passar sua experiência por um reality show no canal multishow. Eu escolhi aprender inglês na Austrália. Torçam aí... Fuiiii!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Viver Despenteia

É preciso deixar que a vida te despenteie.
O mundo é louco, definitivamente louco…
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto, enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…
Então, como sempre, cada vez que nos encontremos,eu vou estar com o cabelo bagunçado. Mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria…e talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? Por acaso não se dão conta que para ficar bonita, eu tenho que me sentir bonita… A pessoa mais bonita que posso ser!
O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: Entregue-se, Coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável!
Admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixe a vida te despentear!!!!
O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo…